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domingo, 18 de dezembro de 2011

ISA lança o mais completo site sobre Terras Indígenas
[17/12/2011 18:48]
De Olho nas Terras Indígenas traz informações organizadas pelo Programa de Monitoramento de Áreas Protegidas do ISA sobre cada uma das 669 Terras Indígenas (TIs) existentes no País. O site é o primeiro passo em direção a uma plataforma digital com a qual indígenas e não indígenas poderão colaborar diretamente.
Fonte: http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=3489

Mexilhão Dourado

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O mexilhão dourado é um molusco bivalve originário da Ásia. A espécie chegou à América do Sul provavelmente de modo acidental na água de lastro de navios cargueiros, tendo sido a República Argentina o ponto de entrada. Do país vizinho chegou ao Brasil. Hoje a espécie já foi detectada em quase toda a região Sul e em vários pontos do Sudeste e Centro-Oeste.
Durante a fase larval o “mexilhão-dourado” é levado livremente pela água ou por vetores (objetos que transportam a larva em sua superfície ou em seu interior)  até que termina por alojar-se em superfícies sólidas, onde se fixa e cresce formando grandes colônias.
Por ter uma grande capacidade de reprodução e dispersão, além de praticamente não ter predadores na fauna daqui, o mexilhão se espalha com rapidez, e por isso a espécie é considerada invasora. Pelos danos que causam, as espécies exóticas invasoras são consideradas “poluição biológica”. Estudos mostram que as invasões biológicas são a segunda maior causa de extinção de espécies, atrás apenas da destruição de habitats.
Para saber mais sobre espécies exóticas invasoras, acesse o site do Instituto hórus: http://www.institutohorus.org.br/
Dentre os prejuízos causados pelo mexilhão-dourado podemos citar:
- Destruição da vegetação aquática;
- Ocupação do espaço e disputa por alimento com os moluscos nativos;
- Prejuízos à pesca, já que a diminuição dos moluscos nativos diminui o alimento dos peixes;
- Entupimento de canos e dutos de água, esgoto e irrigação;
- Entupimento de sistemas de tomada de água para geração de energia elétrica, causando interrupções freqüentes para limpeza e encarecendo a produção;
- Prejuízos à navegação, com o comprometimento de bóias e trapiches e de motores e estruturas das embarcações.

O mexilhão-dourado e você: saiba o que fazer para não dar carona a esse bicho

A larva do mexilhão-dourado é muito pequena, e por isso invisível a olho nu. Ainda que ela possa nadar, a maior parte de seu deslocamento ocorre de modo passivo, quer dizer, ela é levada pelas correntes aquáticas, aderida em cascos, redes, conchas ou qualquer coisa molhada e até mesmo pela água do esgoto, podendo vir a contaminar locais que estavam livres do mexilhão.
Esta larva microscópica pode estar presente na água que você coleta e transporta mesmo sem perceber, como a que fica no sistema de refrigeração do motor do barco ou nos baldes de iscas vivas, podendo causar uma nova infestação, mais incômodo e prejuízo aos usuários dos recursos hídricos e à sociedade em geral.
A dispersão dos adultos é feita pelo seu transporte em cascos de embarcação, redes, conchas, galhos e outros objetos lançados ou presentes na água. Quando a concha está fechada, o mexilhão pode sobreviver bastante tempo fora da água.
Quase todas as atividades que envolvem a água de rios e lagos podem transportar este mexilhão para outros locais, alguns ainda não contaminados. Depois que as colônias estão instaladas, é impossível erradicá-las com os recursos e os conhecimentos atuais. Por isso devemos evitar espalhar a contaminação. Como uma única larva microscópica pode contaminar um local, também é impossível que os órgãos públicos como a polícia e o Ibama fiscalizem a dispersão. Por isso é importante que todas as pessoas se esforcem para não dispersar mexilhões e informem seus amigos e conhecidos sobre este assunto.

Agricultores

Descarte a água de irrigação ou piscicultura no solo ou no mesmo corpo hídrico onde ela foi captada, de preferência acima do ponto de captação. Nunca descarte a água em outro rio, lago ou açude e nem na rede de esgoto.
Isso vale também para a água de criatório de alevinos, tanques de reprodução ou qualquer água que não seja proveniente da rede de abastecimento de água tratada ou de poço artesiano. Se raspar incrustações de mexilhão-dourado de algum equipamento, enterre-as longe da água.

Usuários de embarcações de qualquer tamanho

Examine periodicamente seu barco e raspe as incrustações que encontrar, enterrando-as longe da água;
Retirar a água acumulada no fundo do barco ou em outras partes do mesmo, descartando-a em terra firme;
Lave a embarcação com solução de água sanitária antes de colocá-lo em outras águas.

Pescadores

Se você pesca embarcado, tome os mesmos cuidados que os outros navegantes;
Descarte a água das iscas vivas em terra, longe de rios, lagos e esgotos;
Limpe os petrechos de pesca com solução de água sanitária caso vá usá-los em outro local.

Links úteis

MMA – Conabio
Câmara Técnica Permanente sobre Espécies Exóticas Invasoras - CTPEEI
http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=15&idConteudo=7434
CDB - Convenção sobre diversidade biologica
http://www.cbd.int/
Instituto Hórus de desenvolvimento e conservação ambiental
Apresenta ‘Características da invasão’ pelo Mexilhão-dourado, entre outras informações, em:
http://i3n.institutohorus.org.br/ver_especie_invasion.asp?id_especie=48
Referências bibliográficas em:
http://i3n.institutohorus.org.br/ver_especie_bibliografias.asp?id_especie=48
Base de dados de espécies exóticas invasoras do Brasil:
http://i3n.institutohorus.org.br

Artigos e publicações científicas

MANSUR, Maria Cristina Dreher et al. Primeiros dados quali-quantitativos do mexilhão-dourado, Limnoperna fortunei (Dunker), no Delta do Jacuí, no Lago Guaíba e na Laguna dos Patos, Rio Grande do Sul, Brasil e alguns aspectos de sua invasão no novo ambiente. Rev. Bras. Zool. [online]. 2003, vol.20, n.1, pp. 75-84. ISSN 0101-8175.
http://www.scielo.br/pdf/rbzool/v20n1/v20n1a09.pdf

Projetos

Eventos

Fonte: http://www.ibama.gov.br/areas-tematicas/mexilhao-dourado

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Rio + 20

Pessoal vamos acompanhar a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável Rio + 20. O site - http://www.radarrio20.org.br/ - vai informar tudo o que está acontecendo e o que ocorrerá. É interessante, mais praticamente uma obrigação que devemos acompanhar e ficarmos de olho. Os gastos do Governo são imensos. Vamos fazer a nossa parte.