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domingo, 18 de dezembro de 2011

ISA lança o mais completo site sobre Terras Indígenas
[17/12/2011 18:48]
De Olho nas Terras Indígenas traz informações organizadas pelo Programa de Monitoramento de Áreas Protegidas do ISA sobre cada uma das 669 Terras Indígenas (TIs) existentes no País. O site é o primeiro passo em direção a uma plataforma digital com a qual indígenas e não indígenas poderão colaborar diretamente.
Fonte: http://www.socioambiental.org/nsa/detalhe?id=3489

Mexilhão Dourado

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O mexilhão dourado é um molusco bivalve originário da Ásia. A espécie chegou à América do Sul provavelmente de modo acidental na água de lastro de navios cargueiros, tendo sido a República Argentina o ponto de entrada. Do país vizinho chegou ao Brasil. Hoje a espécie já foi detectada em quase toda a região Sul e em vários pontos do Sudeste e Centro-Oeste.
Durante a fase larval o “mexilhão-dourado” é levado livremente pela água ou por vetores (objetos que transportam a larva em sua superfície ou em seu interior)  até que termina por alojar-se em superfícies sólidas, onde se fixa e cresce formando grandes colônias.
Por ter uma grande capacidade de reprodução e dispersão, além de praticamente não ter predadores na fauna daqui, o mexilhão se espalha com rapidez, e por isso a espécie é considerada invasora. Pelos danos que causam, as espécies exóticas invasoras são consideradas “poluição biológica”. Estudos mostram que as invasões biológicas são a segunda maior causa de extinção de espécies, atrás apenas da destruição de habitats.
Para saber mais sobre espécies exóticas invasoras, acesse o site do Instituto hórus: http://www.institutohorus.org.br/
Dentre os prejuízos causados pelo mexilhão-dourado podemos citar:
- Destruição da vegetação aquática;
- Ocupação do espaço e disputa por alimento com os moluscos nativos;
- Prejuízos à pesca, já que a diminuição dos moluscos nativos diminui o alimento dos peixes;
- Entupimento de canos e dutos de água, esgoto e irrigação;
- Entupimento de sistemas de tomada de água para geração de energia elétrica, causando interrupções freqüentes para limpeza e encarecendo a produção;
- Prejuízos à navegação, com o comprometimento de bóias e trapiches e de motores e estruturas das embarcações.

O mexilhão-dourado e você: saiba o que fazer para não dar carona a esse bicho

A larva do mexilhão-dourado é muito pequena, e por isso invisível a olho nu. Ainda que ela possa nadar, a maior parte de seu deslocamento ocorre de modo passivo, quer dizer, ela é levada pelas correntes aquáticas, aderida em cascos, redes, conchas ou qualquer coisa molhada e até mesmo pela água do esgoto, podendo vir a contaminar locais que estavam livres do mexilhão.
Esta larva microscópica pode estar presente na água que você coleta e transporta mesmo sem perceber, como a que fica no sistema de refrigeração do motor do barco ou nos baldes de iscas vivas, podendo causar uma nova infestação, mais incômodo e prejuízo aos usuários dos recursos hídricos e à sociedade em geral.
A dispersão dos adultos é feita pelo seu transporte em cascos de embarcação, redes, conchas, galhos e outros objetos lançados ou presentes na água. Quando a concha está fechada, o mexilhão pode sobreviver bastante tempo fora da água.
Quase todas as atividades que envolvem a água de rios e lagos podem transportar este mexilhão para outros locais, alguns ainda não contaminados. Depois que as colônias estão instaladas, é impossível erradicá-las com os recursos e os conhecimentos atuais. Por isso devemos evitar espalhar a contaminação. Como uma única larva microscópica pode contaminar um local, também é impossível que os órgãos públicos como a polícia e o Ibama fiscalizem a dispersão. Por isso é importante que todas as pessoas se esforcem para não dispersar mexilhões e informem seus amigos e conhecidos sobre este assunto.

Agricultores

Descarte a água de irrigação ou piscicultura no solo ou no mesmo corpo hídrico onde ela foi captada, de preferência acima do ponto de captação. Nunca descarte a água em outro rio, lago ou açude e nem na rede de esgoto.
Isso vale também para a água de criatório de alevinos, tanques de reprodução ou qualquer água que não seja proveniente da rede de abastecimento de água tratada ou de poço artesiano. Se raspar incrustações de mexilhão-dourado de algum equipamento, enterre-as longe da água.

Usuários de embarcações de qualquer tamanho

Examine periodicamente seu barco e raspe as incrustações que encontrar, enterrando-as longe da água;
Retirar a água acumulada no fundo do barco ou em outras partes do mesmo, descartando-a em terra firme;
Lave a embarcação com solução de água sanitária antes de colocá-lo em outras águas.

Pescadores

Se você pesca embarcado, tome os mesmos cuidados que os outros navegantes;
Descarte a água das iscas vivas em terra, longe de rios, lagos e esgotos;
Limpe os petrechos de pesca com solução de água sanitária caso vá usá-los em outro local.

Links úteis

MMA – Conabio
Câmara Técnica Permanente sobre Espécies Exóticas Invasoras - CTPEEI
http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=15&idConteudo=7434
CDB - Convenção sobre diversidade biologica
http://www.cbd.int/
Instituto Hórus de desenvolvimento e conservação ambiental
Apresenta ‘Características da invasão’ pelo Mexilhão-dourado, entre outras informações, em:
http://i3n.institutohorus.org.br/ver_especie_invasion.asp?id_especie=48
Referências bibliográficas em:
http://i3n.institutohorus.org.br/ver_especie_bibliografias.asp?id_especie=48
Base de dados de espécies exóticas invasoras do Brasil:
http://i3n.institutohorus.org.br

Artigos e publicações científicas

MANSUR, Maria Cristina Dreher et al. Primeiros dados quali-quantitativos do mexilhão-dourado, Limnoperna fortunei (Dunker), no Delta do Jacuí, no Lago Guaíba e na Laguna dos Patos, Rio Grande do Sul, Brasil e alguns aspectos de sua invasão no novo ambiente. Rev. Bras. Zool. [online]. 2003, vol.20, n.1, pp. 75-84. ISSN 0101-8175.
http://www.scielo.br/pdf/rbzool/v20n1/v20n1a09.pdf

Projetos

Eventos

Fonte: http://www.ibama.gov.br/areas-tematicas/mexilhao-dourado

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Rio + 20

Pessoal vamos acompanhar a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável Rio + 20. O site - http://www.radarrio20.org.br/ - vai informar tudo o que está acontecendo e o que ocorrerá. É interessante, mais praticamente uma obrigação que devemos acompanhar e ficarmos de olho. Os gastos do Governo são imensos. Vamos fazer a nossa parte.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

6 curiosidades sobre o isopor

Lydia Cintra 31 de outubro de 2011
Prazer, EPS
O nome como o conhecemos é o que caiu no “popular”. Na verdade, isopor é a marca registrada da Knauf Isopor Ltda, empresa que fabrica o poliestireno expandido (ou EPS, na sigla em inglês), descoberto na Alemanha em 1949.
Feito de quê?
O isopor é um tipo de plástico fabricado a partir do estireno, derivado do petróleo. O material passa pelo processo de polimerização, formando o poliestireno, composto por carbono e hidrogênio. Ele é expandido (mais de 95% de ar) e por isso pode se transformar em produtos com vários formatos.
Aplicações
O isopor é usado em diversos setores da indústria. Os mais vistos pelos consumidores são as embalagens, caixas térmicas e proteção para aparelhos e máquinas como televisão e geladeira, e produtos frágeis como remédios. Mas também é usado na construção civil, por ser bom isolante térmico e resistente a determinadas condições. Entra, por exemplo, na preparação de concreto leve lajes, telhas, forros e câmeras frigoríficas.
Reciclagem
O isopor é reciclável. Para isso, deve estar limpo e separado de partes metálicas, de papel ou adesivos. No processo, é triturado e reduzido mecanicamente para formar pérolas (pequenas bolinhas). Após o aquecimento dos flocos em sistemas de extrusão, o ar é liberado e eles são fundidos. A máscara viscosa que é formada dá origem a objetos como clipes de papel, interruptores, caixas e materiais de escritório. A Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química) disponibiliza um vídeo que mostra o passo a passo do processo de fabricação e reciclagem.

Pérolas de EPS (Foto: Senai)
A questão do descarte
O processo de coleta e reciclagem do material não é tão simples. Como é leve, porém muito volumoso, o transporte acaba sendo caro. Para que seja viável, as quantidades devem ser muito grandes e muitas cooperativas não estão preparadas – por isso, muitas nem se interessam pelo material.
O isopor descartado de forma incorreta acarreta uma série de prejuízos à natureza: ocupa muito espaço nos aterros e lixões, que estão saturados e poderiam ser destinados a outros resíduos. Por ter a decomposição muito lenta e ser impermeável, prejudica o solo e impede a penetração de água. Quando cai em rios e mares, além de poluir, podem confundir os animais (que pensam que é comida).
O que fazer?
O isopor é um bom aliado em muitos produtos. Hoje em dia, no entanto, é usado em muitas situações em que é possível evitá-lo. Para fazer a sua parte, prefira embalagens de supermercados para produtos como ovos e carne que não sejam de isopor. O mesmo vale para bandejas de frios e legumes. Quando comprar um produto, procure deixar a proteção de isopor na própria loja ou então faça o descarte na parte de “plástico” das lixeiras de coleta seletiva.

Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/6-curiosidades-sobre-o-isopor/

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Jornal Ambientebrasil

Edição N° 3906 - 12/10/2011
Circulação Nacional Gratuita  

Ambientebrasil
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Jornal Diário

 

Câmara propõe que Rio+20 seja marco mundial de desenvolvimento sustentável com responsabilidade social

O objetivo é que os representantes dos cerca de 100 países que participarão dos debates assumam compromissos formais de estímulo à economia com garantias à preservação ambiental e da qualidade da água e do ar somados ao equilíbrio social.

 

Seca amazônica gerou emissão recorde com CO2 que superou a Índia

A partir de imagens de satélite indicando o quão verde estava a floresta, combinadas com simulações computacionais do ciclo do carbono, Christopher Potter, pesquisador do Centro de Pesquisa Ames, da Nasa, apresentou um cenário preocupante para o ecossistema da região.

 

Cientistas da Argentina rastreiam últimos exemplares de onça-pintada

Animais correm risco de extinção no país devido à caça predatória. Estima-se que restam 50 onças no lado argentino das Cataratas do Iguaçu.

 

Baleia encalhada é removida de praia em Vila Velha/ES

Animal foi retirado pela prefeitura na tarde desta segunda-feira (10). Foram removidas 15 toneladas de carne estragada.

 

Indonésia liberta 600 tartarugas e tenta coibir tráfico de animais

Animais foram libertados no rio Bupul, após repatriação feita pela China. Espécie é considerada ameaçada de extinção no país.

 

Preguiça é encontrada em terminal de ônibus, no Grande Recife/PE

Funcionários de uma empresa de empresa de ônibus encontraram o animal. Ele teria caído de uma árvore na noite de segunda-feira (10).

 

Número de pessoas com tuberculose recua pela 1ª vez na história, diz OMS

Ao todo, 8,8 milhões ficaram doentes no ano passado. Número de mortes pela doença caiu 40% entre 1990 e 2010.

 

Ministro diz que vazamento é pior desastre marítimo da Nova Zelândia

Navio liberiano encalhou na Ilha do Norte e está soltando petróleo no mar. Durante a noite, derramamento piorou e pode passar de 300 toneladas.

 

Empresa suspende projeto de porto no Encontro das Águas, no AM

Terminal portuário seria construído em área considerada patrimônio natural. Justiça reverteu decisão que anulava processo de tombamento do local.

 

Risco de erupção vulcânica retira moradores de vila em ilha espanhola

Moradores de La Restinga, na ilha El Hierro, nas Canárias, deixaram casas. Medida é preventiva, segundo as autoridades locais.

 

Tecnologia da UFMG reduz casos de dengue em Minas Gerais

Casos da doença nos 20 municípios que usam o sistema criado pela instituição caíram pela metade em relação às outras cidades.

 

Ministério do Meio Ambiente lança nesta quarta-feira campanha de coleta de lixo eletrônico

Até o próximo dia 26, as populações de Brasília, Belo Horizonte, São Paulo e do Rio de Janeiro poderão descartar de forma correta o lixo eletrônico, como celulares e computadores obsoletos e estragados.

 

Governo anuncia aumento de 20% em recursos para combate à dengue

Ministério aplicará mais R$ 90 milhões além dos R$ 450 milhões previstos. Conforme governo, houve redução de 24% nos casos de dengue neste ano.

 

Operação flagra crime ambiental e fecha carvoaria em área de proteção no Rio

A carvoaria queimava árvores de manguezais da Baía de Guanabara. Também foram autuadas 30 empresas de reciclagem de lixo que jogavam os resíduos no mar.

 

Paraná confirma segundo caso de dengue tipo 4

A Secretaria de Saúde investiga ainda outro caso de dengue tipo 4, que está em fase de exame laboratorial.

 

STJ cassa liminar que garantia permanência de índios em área nobre de Brasília

As etnias Fulni-o Tapuya, Kariri-Xocó, Korubo, Guajajara, Pankararu e Tuxá já estavam na área quando o bairro começou a ser planejado e argumentam que a região é considerada um “santuário de pajés”.

 

Poluição endurece as artérias, afirma estudo feito na Suécia

Problema aumenta risco de ataques do coração. Estudo foi publicado nesta terça-feira (11) em revista especializada em meio ambiente.

 

Ciência analisa se antimatéria é submetida à gravidade

Se for provado que antimatéria reage de forma diferente à matéria com relação à gravidade ocorrerá uma revolução na física.


Você também pode acessar esta edição diretamente através do nosso site:
http://noticias.ambientebrasil.com.br/jornaldiario.php?edicao=3906

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Mudanças epigenéticas no DNA não duram para sempre

06/10/2011

Redação do Diário da Saúde

Mudanças epigenéticas no DNA não duram para sempre

Quando Darwin publicou seu livro sobre a evolução, A Origem das Espécies, a teoria de Lamarck da transformação foi para o monte de cinzas da história, onde ficou injustiçada por quase 150 anos. [Imagem: MPG]

Era do DNA

O primeiro inventário abrangente das mudanças epigenéticas ao longo de várias gerações sugere que estas alterações muitas vezes não duram e, portanto, podem ter efeitos limitados sobre a evolução a longo prazo.

Jean-Baptiste Lamarck teria ficado encantado: os geneticistas não mais descartam sua teoria de que as características adquiridas por um indivíduo - como hábitos alimentares, a educação e até os sentimentos - podem ser transmitidas à descendência.

Quando Darwin publicou seu livro sobre a evolução, A Origem das Espécies, a teoria de Lamarck da transformação foi para o monte de cinzas da história, onde ficou injustiçada por quase 150 anos.

Entramos então na era do DNA, onde as moléculas determinam tudo, das doenças ao seu jeito de ser, como se o ser humano fosse uma derivação do seu corpo.

Mas, na última década, os cientistas reconheceram que o ambiente pode deixar vestígios nos genomas dos animais e das plantas, na forma das chamadas modificações epigenéticas.

Hoje já se sabe que a herança não-genética pode ser mais frequente que a herança pelo DNA, já se conhecem os mecanismos de transmissão da informação epigenética e já se documentou até mesmo que a memória epigenética pode ser herdada sem alterar o DNA.

Importância da epigenética

O que torna a epigenética interessante para a saúde humana é o fato de que algumas mudanças epigenéticas podem ser desencadeadas por fatores externos.

Há evidências de que a nutrição, ou a falta dela, ou o vínculo entre as crianças e seus pais podem deixar marcas no genoma que podem ser passadas à geração seguinte.

A estabilidade limitada dessas mutações implica, no entanto, que essas diferenças não necessariamente duram para sempre.

Isto provavelmente é mais uma sábia lição da natureza, porque a fome ou os maus tratos de um pai, por exemplo, não podem ficar marcados para sempre na descendência, o mesmo ocorrendo com a maioria dos demais estímulos ambientais.

Por outro lado, os resultados mostram que, se não duram, as mudanças epigenéticas podem surgir quase espontaneamente, sem mudanças drásticas no ambiente.

Ou seja, a já velha frase de que "tudo está gravado no seu DNA" precisa ser lida com muito cuidado.

Mudanças epigenéticas

Cientistas do Instituto Max Planck de Biologia do Desenvolvimento, na Alemanha, produziram o primeiro inventário completo de mudanças epigenéticas espontâneas.

Usando a Arabidopsis, a plantinha preferida dos geneticistas, os pesquisadores determinaram a frequência e onde no genoma as modificações epigenéticas ocorrem - e quando elas desaparecem novamente, depois que o estímulo ambiental desapareceu.

Eles confirmaram que as mudanças epigenéticas são muitas ordens de magnitude mais frequentes do que as mutações no DNA convencional.

Mas eles também descobriram que, não sempre, mas na maioria das vezes, essas mudanças no genoma induzidas por questões do ambiente são de curta duração.

Dessa forma, concluem eles, quando falamos de evolução das espécies, ao longo de milhões de anos, provavelmente as mutações epigenéticas têm um papel menor em relação às modificações genéticas.

Epimutações

Cada uma das linhagens da planta estudada apresentou cerca de 30.000 epimutações, contra apenas 30 mutações no DNA.

Com 30.000 epimutações após 30 gerações, os geneticistas esperavam que 1.000 epimutações ocorressem em cada geração.

Quando eles compararam diretamente pais e seus descendentes imediatos, contudo, eles ficaram surpresos ao descobrir que a taxa de epimutação foi de 3 a 4 vezes maior.

Ou seja, um pai passa uma quantidade enorme de epimutações para os filhos, mas essas epimutações vão desaparecer ao longo do tempo - é por isso que foram detectadas "só" 30.000 epimutações depois das 30 gerações.

Os cientistas concluíram que muitas epimutações aparentemente não são estáveis, e retornam ao seu estado original depois de algumas gerações, o que invalida cálculos sobre a mutação média ao longo de muitas gerações.

Assim, cada nova epimutação deve gerar uma forte vantagem evolutiva para que ela possa se estabelecer, antes de ser perdida novamente.

FONTE: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=mudancas-epigeneticas-dna&id=7014

domingo, 5 de junho de 2011

Calamidade em Boa Vista RR

Segura que lá vem enchente!
Enchente não é sempre aquele desastre que você já deve ter visto na TV: cidades inundadas, pessoas e animais ilhados, gente que perde a casa com tudo dentro.

As enchentes são fenômenos naturais que acontecem em todos os rios.

Na época das chuvas - que ocorre geralmente durante o verão, no sul do Brasil, e durante o inverno, na região norte - os rios enchem e alagam as terras em redor, chamadas áreas naturais de inundação. Isso é bom, porque a água deixa a terra mais fértil para o plantio. Mas a ação do homem mudou o curso natural das coisas...

Antigamente, antes de as cidades se formarem, a água entrava toda na terra. Quando o homem começou a tirar a vegetação e construir casas nas margens dos rios, as enchentes viraram um problemão. Sem as raízes das árvores, que funcionam como esponjas que seguram a água no solo, o volume de água que volta para os rios aumenta muito, e o risco de acontecer uma enchente "desastrosa" aumenta junto.

As coisas pioraram nas cidades, porque os prédios, casas e o asfalto que recobre as ruas tapam o caminho da água até a terra, a chamada "impermeabilização do solo".

O lixo jogado nas ruas também contribui para os alagamentos, porque entope os bueiros e faz os córregos transbordarem.

Quando isso acontece, as pessoas correm maior risco de pegar doenças, já que as águas sobem e carregam esses detritos para ruas e casas, junto com urina de ratos (que provoca uma doença grave chamada leptospirose). Nessas águas estão também os esgotos não canalizados, que em muitas cidades do Brasil são despejados a céu aberto nos córregos, sem nenhum tratamento.

Fonte: http://www.sobiologia.com.br/

Sacolas Plásticas

Reportagem realizada antes projeto de lei que proibe o uso de sacolas plásticas  a partir de 31/12/2011
Elas estão ao alcance da mão em todos os lugares: farmácias, padarias, lojas e principalmente nos supermercados. Mas, por trás dessa "fartura" há um dado surpreendente. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, a fabricação de saquinhos no mundo pode chegar a 1 trilhão por ano. E para onde vai tudo isso? O primeiro destino é bem conhecido: lixões e aterros. "Cerca de 10% de todo o lixo do país é formado por sacolas plásticas", afirma Jéferson Farias, engenheiro ambiental e coordenador de Meio Ambiente da Proactiva, empresa especializada em gestão integral de águas e de resíduos, de São Paulo. Como elas são feitas de um material derivado do petróleo, portanto, não biodegradável, chegam a permanecer no meio ambiente por até 400 anos, fazendo com que os problemas se alastrem assustadoramente. "Essa durabilidade tem um preço e quem paga somos nós", afirma Cláudio Jorge José, presidente da ONG Funverde, do Paraná, que combate seu uso desde 2004. "Por serem impermeáveis, elas impedem a passagem de água e de oxigênio, dificultando a biodegradação dos alimentos ou materiais recicláveis contidos em seu interior", diz o engenheiro-químico Telmo Ojeda, doutor em ciências do solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS). Isso sem contar os gases tóxicos, como metano, gás carbônico e sulfídrico, produzidos por micro-organismos, que vão parar na atmosfera assim que o material do plástico degrada. "Esses gases aumentam o efeito estufa e podem contaminar organismos", afirma Ojeda.
Em época de chuva, o estrago está feito. "Quando chove, o lixo que está na rua vai direto para os bueiros. Ali, o plástico bloqueia a passagem de água e entope tudo", afirma o especialista. O resultado você já conhece: enchentes, alagamentos e trânsito caótico, cenas corriqueiras nas grandes cidades.
Ainda tem mais: o que consegue passar pela tubulação do esgoto cai nos rios, lagos e oceanos. "Ao chegar nesses locais, ficam flutuando pela superfície e são facilmente ingeridos por animais como tartarugas e aves marinhas, que os confundem com alimento e morrem asfixiados", diz Jéferson Farias. Até na hora da fabricação há perigo. "Além do consumo de água e energia, o uso do petróleo e do gás natural, ambos recursos não renováveis, geram líquidos e gases tóxicos que podem contaminar o solo, a água e o ar", afirma.
É HORA DE MUDAR
Motivos não faltam para repensar sobre a real necessidade dos saquinhos em nossa vida. Dados da pesquisa Sustentabilidade: Aqui e Agora, feita em 2010, pelo Instituto de Pesquisa Synovate, em parceria com a rede de supermercados Walmart e o Ministério do Meio Ambiente, mostram que 60% das pessoas no país são a favor da proibição de sacolas plásticas. "Elas estão cada vez mais preocupadas com o futuro do planeta. Afinal, é nossa única moradia e temos de cuidar dele", diz Cláudio Jorge José.
É por isso que diversas medidas vêm sendo tomadas por governos e pela iniciativa privada para reduzir e até mesmo proibir o uso de sacolas plásticas comuns. Essa jornada ecológica também conta com o apoio da população que cada vez mais adere às novas alternativas. Dentre elas a adoção das retornáveis tem dado certo. "A ideia é reutilizá-las várias vezes ao longo do ano", diz Cláudio Jorge José. O resultado já pode ser comemorado. Segundo números do Ministério do Meio Ambiente, em 2007 a produção de saquinhos chegou a 18 bilhões de unidades, número que caiu para 14 bilhões no ano passado.
EXPERIÊNCIAS DE SUCESSO
A mobilização contra o uso excessivo de sacolinhas plásticas já vem acontecendo no mundo há cerca de dez anos. Apesar de as discussões no país terem começado apenas em 2007, mais de 30 municípios brasileiros já adotaram políticas de redução e aumentaram as campanhas sobre o assunto. Por exemplo, ano passado foi criada a lei de Política Nacional de Resíduos Sólidos que, entre outras medidas, obriga as prefeituras a estruturar a coleta seletiva em seus municípios num prazo máximo de quatro anos. Outra medida que colaborou para a redução do consumo foi a campanha "Saco É um Saco", criada em 2009 pelo Ministério do Meio Ambiente. Uma das ações foi distribuir mais de 195.000 sacolas retornáveis por todo o Brasil, além de orientar como cada um poderia ajudar. "Todas essas medidas visam o consumo consciente e o estímulo ao descarte", afirma Fernanda Altoé Daltro, gerente de produção e consumo sustentável da Secretaria do Ministério do Meio Ambiente.

Texto extraido do Site: http://planetasustentavel.abril.com.br

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Ausência de Posts..

Bom pessoal, estive fora por um tempo. Fui acometido de uma Pneumonia que causou um Derrame Pleural com Epiema Pleural, e ainda por cima, para piorar o quadro em decorrência de tudo isso, ocorreu uma Fístula Broncopleural.

Fiquei internado, primeiramente, 14 dias em um hospital e depois mais 25 dias em outro. No primeiro o tratamento foi realizado somente com antibióticos, remédios para a dor e para melhorar a respiração.

Quando houve a necessidade de outras medidas, porque o primeiro tratamento não estava fazendo o efeito desejado, fui internado em outro hospital, onde foi realizado uma Toracocentese, seguido de uma Drenagem Torácica, pois o Derrame Pleural já havia ocupado 80% do meu pulmão direito.

Foram dias muito ruins, mas o médico e sua equipe que acompanharam o caso, foram de um profissionalismo fora de comum.

Por fim, eu estou em casa desde o dia 13 de abril, onde inicialmente realizei tratamento com dreno aberto, com um bolsa de Colostomia, e tudo foi dando certo, a Fístula Broncopleural fechou, e no dia 5 de maio retirei o segundo dreno.

Agora estou em fase de observação. Ainda sinto alguns incômodos, pelo fato de permanecer 25 dias com o dreno, e que na verdade foram dois, mas a cada dia sinto melhoras.

Uma coisa eu aprendi com tudo isso, Pneumonia com Derrame Pleural, não adianta fugir. Tem que fazer a Toracocentese e se for o caso a drenagem.

Ao total foram 39 dias internado e o tratamento ainda vai levar mais tempo. Contudo me falaram que tudo isso ia virar lembranças, é o que está ocorrendo.

Não entrei em detalhes, mas quem estiver interessado no assunto, pode mandar mensagem ou postar uma observação.

Site para consulta: http://www.derramepleural.com/