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domingo, 26 de maio de 2013

Mais inteligentes têm menor distração lateral, diz estudo

Pessoas com QI maior têm maior capacidade de se concentrar no que está à sua frente
Pesquisadores americanos descobriram que pessoas com QI (quoeficiente de inteligência) mais alto têm maior capacidade de bloquear distrações laterais e de se concentrar no que está à sua frente.
O estudo foi divulgado na revista científica Current Biology.
Para comprovar as evidências, os cientistas aplicaram um teste visual em 53 pessoas.
Elas assistiram a vídeos curtos que mostravam a movimentação de barras pretas e brancas pela tela. Alguns vídeos preenchiam apenas uma pequena área no centro da tela, enquanto outros ocupavam a tela inteira.
Os participantes tinham como tarefa identificar se as barras se mexiam para a direita ou para a esquerda.
Os resultados indicaram que os que tinham QI mais alto eram mais rápidos ao detectar o movimento das barras quando observadas na imagem pequena, mas eram mais lentos em identificar o movimento nas imagens maiores.
O professor Michael Melnick, que participou da pesquisa, comentou os resultados.
"Com base em pesquisas anteriores, nós esperávamos que todos os participantes fossem ter mais dificuldades para detectar movimento nas imagens grandes. Mas quem tinha QI alto se saiu muito pior", diz ele.

Eficiência

Os resultados podem ajudar os cientistas a entender o que torna o cérebro mais inteligente e eficiente.
Um estudo anterior realizado com 12 pessoas mostrou que houve correlação de 64% entre a supressão de movimento e níveis mais altos de QI.
Neste estudo com 53 pessoas, o índice de correlação subiu para 71%.
Mas a habilidade de ignorar movimentos de fundo não é o único indicador de inteligência, afirmam os especialistas.
"Como a inteligência é um conceito tão amplo, não é possível associá-lo a apenas uma parte do cérebro", diz o pesquisador Duje Tadin, que também trabalhou no estudo.
Mas eles acreditam que a pesquisa fornece elementos para analisar o que é diferente nos processos neurológico, neuroquímico e neurotransmissor entre pessoas com QIs diferentes.

Fonte: BBC Brasil

sábado, 25 de maio de 2013

Mudanças climáticas impulsionaram avanços humanos, diz estudo

Desenvolvimento do 'Homo sapiens' pode estar relacionado a mudanças do clima
Uma pesquisa de cientistas europeus revela que as mudanças climáticas abruptas na África impulsionaram avanços tecnológicos e culturais no início da era moderna.
Arqueólogos já tinham notado há muito tempo que a complexidade evidenciada pelos grupos humanos era intermitente, sem um padrão regular de evolução. As causas dessa dinâmica, no entanto, têm sido alvo de debates na academia.
Análises de sedimentos marinhos sugerem uma relação próxima entre as mudanças no comportamento humano e as alterações climáticas no sul do continente africano.
A pesquisa, conduzida por especialistas britânicos, suíços e espanhóis, foi publicada no periódico científico Nature Communications.
A equipe obteve um registro da variabilidade climática dos últimos 100 mil anos por meio da análise de sedimentos marinhos na costa sul-africana.
Martin Ziegler, da Universidade de Cardiff, no Reino Unido, comparou as mudanças em duas partes do mundo.
"Desobrimos que a África do Sul experimentou rápidas transições climáticas rumo a condições mais úmidas na mesma época em que o hemisfério Norte registrou condições de frio extremo", diz.
"Quando comparamos a época desses fluxos repentinos de umidade com os dados arqueológicos, encontramos coincidências memoráveis. A ocorrência de diversas indústrias (de ferramentas) aparentemente coincide intimamente com o início dos períodos de mais chuvas", avalia Ian Hall, também da Universidade de Cardiff.
"Da mesma maneira, a interrupção da fabricação de ferramentas parece coincidir com a transição para condições climáticas de maior seca", complementa.
No hemisfério Norte, as intensas ondas de frio são relacionadas a uma mudança no fluxo de água quente do oceano Atlântico para as latitudes mais altas.
Já no sul da África, a resposta foi o inverso. Em vez de mais frio, houve um aumento de chuvas associado a uma mudança do cinturão de monções mais para o sul.

Mais estudos

Os registros arqueológicos no sul da África são vitais para compreender o desenvolvimento do comportamento moderno nos humanos, porque eles contêm ainda as evidências mais antigas para simbolismos e adereços pessoais.
"Impulsos (de desenvolvimento) no sul da África motivados pelo clima foram provavelmente fundamentais para a origem de elementos-chave do comportamento moderno na África, e para a subsequente dispersão do Homo sapiens de sua terra natal ancestral", dizem os cientistas em seu artigo.
Chris Stringer, do Museu de História Natural de Londres, também participou da pesquisa. Ele destaca os resultados do trabalho mas diz que mais estudos são necessários.
"A qualidade dos dados do sul da África nos permitiu fazer essas correlações entre o clima e as mudanças comportamentais. Mas precisamos de mais dados de comparação de outras áreas antes de afirmar que essa região foi unicamente importante para o desenvolvimento da cultura humana moderna", diz.

Fonte: BBC Brasil

Enzimas liberadas por tumor estimulam ataque ao câncer, diz estudo

Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos sugere que enzimas liberadas por células cancerígenas têm a função de proteger o organismo.
Segundo a pesquisa, publicada na revista científica Journal of Biological Chemistry, as enzimas metaloproteinases da matriz (MMP-8) enviam uma mensagem ao sistema imunológico para que ataque o tumor.
Os cientistas, da Universidade de East Anglia (UEA), investigaram como tais substâncias agem em pacientes com câncer de mama.
Eles descobriram que as células cancerígenas que produzem altas doses de MMP-8 não sobrevivem porque essas enzimas alertam o sistema imunológico sobre a localização do tumor, ajudando o organismo a atacá-lo.
Segundo os pesquisadores, pacientes de câncer de mama que produzem boas doses de MMP-8 têm mairoes chances de cura.

Camarada

Pesquisas anteriores haviam mostrado que as enzimas MMP-8 provocavam o efeito contrário.
Segundo o pesquisador-chefe do estudo, Dylan Edwards, da Faculdade de Ciências Biológicas da UEA, antes acreditava-se que essas enzimas atuavam como "tesouras moleculares", produzindo dois agentes inflamatórios que danificam estruturas da células, abrindo o caminho para a proliferação do tumor.
"No entanto, agora sabemos que, ao mesmo tempo, as MMP-8 também servem de alerta para o sistema imunológico, que é acionado para atacar o tumor. Isso nos ajuda a entender sua função protetora", disse Edwards.
Medicamentos contra o câncer testados na década de 90 que agiam boqueando essas enzimas não se mostraram eficientes e agora essa pesquisa explica por quê.
Ainda não se sabe exatamente como a enzima produz os dois agentes inflamatórios, o que deve ser investigado em próximas pesquisas.
A médica Emma Smith, da organização Cancer Research UK, diz que o estudo fornece pistas iniciais sobre como a enzima desempenha o papel de "camarada" ao recrutar as células de defesa para lutar contra o câncer.
"Mas as descobertas estão no estágio inicial e mais estudos são necesssários para provar que as enzimas são de fato eficientes no combate aos tumores", diz Smith.

Fonte: BBC Brasil

Nova gripe aviária pode ser transmitida entre mamíferos

Estudo mostra que nova cepa do vírus pode ser propagada entre furões por via aérea, o que sugere a mesma capacidade de transmissão entre humanos

O novo vírus da gripe aviária H7N9 matou 36 pessoas na China desde que foi descoberto em março. Até agora, a principal preocupação das autoridades era impedir sua transmissão das aves para seres humanos, mas uma nova pesquisa mostrou que ele também pode ser transmitido entre mamíferos (Aly Song/Reuters)
Um novo estudo publicado nesta quinta-feira na revista Science mostra que a nova cepa do vírus da gripe aviária H7N9 tem a capacidade de ser transmitida entre mamíferos, inclusive por via aérea. Segundo os pesquisadores da Universidade de Hong Kong, isso demonstra que o vírus poderia, em condições específicas, ser propagado também entre seres humanos, aumentando o risco de uma pandemia.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Infectivity, Transmission, and Pathology of Human H7N9 Influenza in Ferrets and Pigs

Onde foi divulgada: periódico Science

Quem fez: H. Zhu, D. Wang, D. J. Kelvin, L. Li, Z. Zheng, S.-W. Yoon, S.-S. Wong, A. Farooqui, J. Wang, D. Banner, R. Chen, R. Zheng, J. Zhou, Y. Zhang, entre outros

Instituição: Universidade de Hong Kong, entre outras

Dados de amostragem: Seis furões infectados com o vírus H7N9, três furões sadios colocados na mesma jaula e outros três colocados em jaulas próximas.

Resultado: Todos os três animais colocados na mesma jaula foram infectados com o vírus. Um dos animais na jaula vizinha também foi infectado, demonstrando que o vírus pode ser transmissível por via aérea.
A nova cepa do vírus da gripe aviária apareceu em março deste ano, no leste da China, infectando 131 pessoas e matando 36. A maioria dos doentes havia tido contato com aves, indicando que a irradiação havia se dado a partir desses animais. Até agora, a Organização Mundial da Saúde (OMS) dizia não haver indícios de transmissão entre humanos.
Nesta pesquisa, os cientistas infectaram seis furões com o novo vírus. Um dia depois, três furões sadios foram colocados na mesma jaula que os infectados, e outros três em uma jaula vizinha. Os três que estavam na mesma jaula contraíram a doença. Um dos animais da jaula vizinha também foi infectado, demonstrando que a transmissão pode se dar inclusive pelo ar.
Segundo os pesquisadores, isso pode significar que, em situações semelhantes, a doença também poderia ser transmitida entre seres humanos. "As descobertas sugerem que uma ameaça de pandemia não pode ser excluída", disse a equipe de pesquisa, comandada pelo biólogo Yi Guan.
Infecção - Os cientistas descobriram que alguns animais contaminados não desenvolveram febre e outros sinais clínicos, indicando que infecções sem sintomas entre humanos são possíveis. Isso tornaria o vírus ainda mais difícil de detectar e de controlar.
Outra experiência mostra que o vírus também pode contaminar porcos, mas não tem como ser transmitido entre eles ou deles para outros animais. Mesmo assim, a equipe pediu às autoridades para manter a vigilância e evitar uma mutação que resulte em um vírus mais perigoso.
A OMS considerou o estudo bom, mas advertiu que deve-se tomar cuidado com a interpretação dos resultados desse tipo de pesquisa. "Estudos como esse são realmente úteis para aumentar o conhecimento geral, e este é muito útil para saber que, sob condições de laboratório, este vírus poderia transferir-se de pessoa para pessoa", disse o principal porta-voz da OMS, Gregory Hartl.
O H7N9 apresentou sintomas relativamente brandos nos furões, e todos eles se recuperaram em no máximo sete dias, segundo o estudo. Os pesquisadores disseram que os pacientes humanos que morreram em decorrência da doença tinham outras complicações de saúde.
Há poucos dias, a OMS disse que o H7N9 parecia ter sido controlado na China graças a restrições impostas a mercados de aves. Nenhum novo caso foi registrado desde o começo de maio.
(Com Agência France-Presse e Reuters)

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Cartilha orienta sobre mitos de congelamento de cordão umbilical

Por ANVISA
24 de maio de 2013

Já está disponível para pais e mães de todo o Brasil uma cartilha da Anvisa que busca esclarecer as verdades sobre o armazenamento do sangue de cordão umbilical. Apesar desta prática ter crescido nos últimos anos, muitas pessoas ainda desconhecem os reais benefícios e as limitações desse tipo de transplante.

O sangue do cordão umbilical é rico em células-tronco e por isso pode ser uma alternativa no tratamento de doenças hematológicas. Porém, são raros os relatos da realização de transplantes de sangue de cordão autólogo em nível mundial. Também não há estatísticas quanto ao uso e eficácia destes tratamentos. Um dos motivos é que o sangue de cordão pode carregar o mesmo material genético e os mesmos defeitos responsáveis por uma doença que venha a aparecer nos primeiros anos de vida da criança. O uso de células do cordão da própria pessoa é desaconselhado, por exemplo, em casos de leucemia.

No Brasil, entre 2003 e 2010, 45.661 unidades de cordão umbilical foram armazenadas em bancos privados, mas apenas três foram utilizadas para transplante autólogo, ou seja, do próprio doador. A grande maioria dos transplantes que utilizam as células-tronco do sangue de cordão é realizada com células armazenadas em bancos públicos. Mais de 10 mil pacientes no mundo todo foram tratados desta maneira.

Atualmente, o tratamento de doenças não hematológicas com o sangue de cordão umbilical é muito mais uma promessa do que uma realidade.

A cartilha também busca incentivar a doação para o banco público. Esta é a melhor maneira de garantir que o material guardado será útil no tratamento de algum paciente.
 
Confira aqui a íntegra da cartilha.
 
O serviço é fornecido pela Rede BrasilCord reúne os Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical e Plancentário (BSCUP). O objetivo é armazenar amostras de sangue de cordão umbilical, material rico em células-tronco hematopoéticas (capazes de produzir os elementos fundamentais do sangue), essenciais para o transplante de medula óssea. O primeiro BSCUP público foi criado no INCA em 2001. A Rede BrasilCord entrou em vigor em 2004 por força da Portaria N°. 2.381/GM.
Coordenada pelo diretor do Centro de Transplante de Medula Óssea do INCA, a Rede recebeu R$ 31,5 milhões do Fundo Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2008 para expandir-se no país. A Fundação do Câncer, entidade sem fins lucrativos que apoia o INCA, administra estes recursos.
Com a Rede BrasilCord, as chances de transplante para pacientes que não possuem um doador aparentado aumentam consideravelmente, bem como o número de transplantes a serem realizados, salvando mais vidas. A expansão da Rede prevê unidades em todas as regiões do país, para contemplar a diversidade genética da população no Brasil.
De acordo com levantamento realizado com base nas informações do Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), a chance de um brasileiro localizar doador em território nacional é 30 vezes maior em relação à possibilidade de encontrá-lo no exterior, por conta das características genéticas. Além disso, o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 30% das famílias brasileiras - para 70% dos pacientes é necessário identificar um doador alternativo a partir dos registros de doadores voluntários e bancos públicos de sangue de cordão umbilical.
Situação atual - Com a inauguração do Banco Público de Sangue de Cordão Umbilical em Curitiba, em dezembro de 2011, a Rede BrasilCord amplia a cobertura existente em todas as regiões do país. Esta é a décima segunda das 13 unidades planejadas para funcionar até 2012 no país. Será inaugurado outro em Belo Horizonte (MG). Os outros onze bancos de sangue de cordão em funcionamento: quatro em São Paulo, um no Rio de Janeiro (no INCA), um no Distrito Federal, um em Santa Catarina, um no Rio Grande do Sul, um no Ceará, um no Pará e um em Pernambuco. Atualmente, o País conta com cerca de 10 mil unidades de cordão armazenadas. Porém, os treze bancos juntos terão capacidade de armazenar até 65 mil bolsas de material genético da população brasileira - quantidade considerada ideal para a demanda de transplantes no país, somada à colaboração dos doadores voluntários de medula. Outro benefício é levar desenvolvimento tecnológico, servindo de base para novos centros realizarem transplantes. O investimento médio em cada banco da expansão da Rede foi de R$ 3,5 milhões.
Doação de cordão umbilical - A doação do cordão umbilical do recém-nascido para um banco público é voluntária e autorizada pela mãe do bebê. As unidades armazenadas ficam disponíveis para qualquer pessoa que precise de transplante de medula óssea, indicação para pacientes com leucemia e outras doenças do sangue. Quanto mais cordões armazenados, maior a quantidade de pessoas que podem ser beneficiadas. Os bancos da Rede BrasilCord mantêm convênio com determinadas maternidades para coleta dos cordões. As doações só podem ser realizadas nesses hospitais conveniados, onde existem equipes treinadas para realizar a abordagem da gestante, acompanhamento da gestação e coleta do material no momento do nascimento da criança.

Fonte: http://www.inca.gov.br

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Cientistas acham novo inseto nas Filipinas e o batizam de formiga-pirata

Por Revista Ecológica - http://revistaecologica.com

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A pigmentação ao redor dos olhos dos exemplares de fêmeas atraiu a atenção dos pesquisadores e inspirou na criação do nome
Cientistas das Filipinas descobriram uma nova espécie de formiga que recebeu o nome de formiga-pirata devido a uma pigmentação diferente distribuída pelo corpo.

De acordo com o estudo, publicado na revista “ZooKeys”, exemplares fêmeas da espécie Cardiocondyla pirate são reconhecidas por possuírem listras escuras ao redor dos olhos que lembram um tapa-olho, acessório sempre relacionado aos piratas.
Os pesquisadores da Universidade de Regensburg, da Alemanha, descobriram a nova espécie durante uma viagem para coleta de insetos do gênero Cardiocondyla, conhecido por sua diversidade morfológica e comportamental.
Mas o que ainda é um mistério para os cientistas é como funciona o padrão de pigmentação dessas formigas, que serve, de acordo com o estudo, para diferenciar o gênero sexual e confundir predadores.

Fonte: G1

Pés humanos abrigam quase 200 tipos de fungos.

Mais de 100 diferentes tipos de fungos vivem em nossos pés.
Cientistas descobriram que todos nós temos quase 200 diferentes tipos de fungos colonizando os nossos pés.
Segundo um estudo realizado nos Estados Unidos, os fungos vivem por todo o corpo humano, mas seus lugares favoritos são o calcanhar, debaixo das unhas e entre os dedos dos pés.
Fungos inofensivos vivem naturalmente na nossa pele, mas podem causar infecção caso se multipliquem.
No primeiro estudo deste tipo, uma equipe dos Estados Unidos catalogou os diferentes grupos de fungos que vivem no corpo humano, e criaram um mapa dessa diversidade que pode ajudar a combater doenças de pele como o pé de atleta - uma infecção nos pés causada por fungos.

Da orelha à curva do cotovelo

Uma equipe liderada pelo Instituto Nacional de Pesquisa do Genoma Humano, em Bethesda, Maryland, sequenciou o DNA de fungos que vivem sobre a pele em 14 diferentes áreas do corpo em dez adultos saudáveis.
As amostras foram retiradas do canal auditivo, da área entre as sobrancelhas, da parte de trás da cabeça, da área atrás da orelha, do calcanhar, das unhas dos pés, entre os dedos, do antebraço, das costas, da virilha, do nariz, do peito, da palma da mão, e da curva do cotovelo.
Os dados revelam que a riqueza fúngica varia ao longo do corpo. O habitat fúngico mais complexo é o calcanhar, que abriga cerca de 80 tipos de fungos. Os pesquisadores descobriram cerca de 60 tipos de fungos em pedaços de unhas dos dedos dos pés, e 40 tipos entre dedos.
Outras partes preferidas pelos fungos incluem a palma da mão, o antebraço e o interior do cotovelo, apresentando um nível moderado de fungos, em torno de 18 a 32 tipo diferentes.
Em contraste, a cabeça e o tronco abrigam poucas variedades de fungos - de 2 a 10 tipos cada.
"Os dados coletados nos dá uma base para o estudo sobre os indivíduos normais que nunca tivemos antes", disse a principal autora da pesquisa, Julia Segre.
"A conclusão é que nossos pés abrigam uma diversidade enorme de fungos, por isso, se você não quiser misturar os seus fungos com os de outra pessoa, é melhor usar chinelos nos vestiários."

Enorme diversidade

O estudo define as diferentes colonias de fungos que vivem normalmente na pele, o que permite criar uma estrutura para investigar as condições de pele causadas por fungos.
Em 20% dos voluntários, os pesquisadores observaram problemas relacionados a infecções fúngicas.
Comentando sobre o estudo, o especialista em fungos Dr. Paul Dyler, da Universidade de Nottingham, disse que fungos normalmente podem co-existir muito bem no corpo humano sem causar qualquer dano, exceto em pessoas com sistema imunológico deficiente.
"O estudo ilustra a enorme diversidade de fungos que crescem no corpo humano. Isso é muito maior do que sabíamos anteriormente", disse Dyler à BBC.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/

Estudo revela que vitamina C cura tuberculose resistente a remédios

Por BBC Brasil

Uma pesquisa realizada por cientistas de uma universidade dos Estados Unidos revelou que a vitamina C pode ser eficaz no tratamento da tuberculose multirresistente, uma forma grave da doença que não responde aos remédios geralmente usados contra ela.
Segundo o estudo dos pesquisadores da Universidade de Yeshiva, em Nova York, a bactéria causadora dessa tuberculose não resistiu a um tratamento com vitamina C em laboratório. Resta saber se tal descoberta pode ser usada em um tratamento com remédios no futuro.
Os cientistas acreditam que o que ocorreu no estudo foi que a vitamina C agiu induzindo a formação de moléculas de oxigênio com mais elétrons e altamente reativas, conhecidas como radicais livres.
Essas moléculas, por sua vez, reagiram com moléculas de bactérias que causam a doença, mesmo as resistentes a medicamentos, e as mataram.
O estudo foi divulgado em um artigo na publicação científica Nature Communications.

Novo mecanismo

O líder da pesquisa, William Jacobs, professor de microbiologia e imunologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Yeshiva, disse que os cientistas foram capazes de demonstrar essa aplicação da vitamina C "somente em um tubo de ensaio, e não sabemos se vai funcionar em seres humanos e animais".
"Isso seria um grande estudo a se considerar, porque temos cepas de tuberculose para as quais não há medicamentos, e eu sei que no laboratório podemos matar esses tipos com a vitamina C."
"Também ajuda sabermos que a vitamina C é barata, amplamente disponível e muito segura de usar. Pelo menos, este trabalho mostra-nos um novo mecanismo que podemos explorar para atacar a tuberculose", completou.
Pode ser que, no futuro, a vitamina C possa ser usada juntamente com medicamentos contra a tuberculose. Uma outra aplicação da descoberta seria o desenvolvimento de novos medicamentos contra a tuberculose que sejam capazes de gerar grande número de radicais livres.
Estima-se que 650 mil pessoas no mundo têm tuberculose multirresistente.
A vitamina C, ou ácido ascórbico, tem muitas funções importantes no corpo, incluindo proteger as células e mantê-las saudáveis.
Boas fontes naturais da vitamina incluem laranja, groselha e brócolis, e a maioria das pessoas obtém tudo que necessita por meio de sua dieta.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/

quarta-feira, 22 de maio de 2013

História Natural das Doenças - EPIDEMIOLOGIA

Bom, passei a maior parte de minha vida convivendo com fumante, meu pai, e hoje consigo algumas respostas para a minha asma. Não é culpa dele, até porque, alguns anos atrás não se tinha a informação de hoje. Então, pais fumantes devem evitar fazer uso do cigarro próximos de seus filhos, para evitar que eles tenham problemas respiratórios no futuro.

E como a doença não aparecer nos primeiros anos de vida, os pais, acham que está tudo bem com a criança, fato que não é verdadeiro.

Na ausência da interferência médica, a História Natural das Doenças, pode ser subdividida em quatro fases:
a) Fase inicial ou de susceptibilidade.
b) Fase patológica pré-clínica.
c) Fase clínica.
d) Fase de incapacidade residual.

Na fase inicial, ainda não há doença, mas, sim, condições que a favoreçam. Dependendo da existência de fatores de risco ou de proteção, alguns indivíduos estarão mais ou menos propensos a determinadas doenças do que outros. Exemplo: crianças que convivem com mães fumantes estão em maior risco de hospitalizações por IRAS no primeiro ano de vida, do que filhos de mães não-fumantes (Macedo, 2000).

Na fase patológica pré-clínica, a doença não é evidente, mas já há alterações patológicas, como acontece no movimento ciliar da árvore brônquica reduzido pelo fumo e contribuindo, posteriormente, para o aparecimento da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC).

A fase clínica corresponde ao período da doença com sintomas. Ainda no exemplo da DPOC, a fase clínica varia desde os primeiros sinais da bronquite crônica - como aumento de tosse e expectoração - até o quadro de cor pulmonale crônico, na fase final da doença.

Por último, se a doença não evoluiu para a morte nem foi curada, ocorrem as sequelas da mesma; ou seja, aquele paciente que iniciou fumando, posteriormente desenvolveu um quadro de DPOC, evoluiu para a insuficiência respiratória devido à hipoxemia e passará a apresentar severa limitação funcional - fase de incapacidade residual.

Conhecendo-se e atuando-se nas diversas fases da história natural da doença, poder-se-á modificar o curso da mesma; isso envolve desde as ações de prevenção consideradas primárias até as terciárias, para combater a fase da incapacidade residual.

Fonte: Apostila Epidemiologia

terça-feira, 21 de maio de 2013

Morte de pássaros e animais marinhos intriga polícia e cientistas no Chile

As praias na cidade de La Serena, no norte do Chile, amanheceram com centenas de pássaros e animais marinhos na areia.
Entre os mais de 600 animais encontrados estão espécies raras, o que deixou a polícia e os cientistas preocupados.
Mais de 600 pássaros e animais marinhos apareceram mortos na costa norte do Chile
Eles suspeitam que o incidente esteja relacionado à pesca com explosivos. A prática seja proibida no Chile e os pescadores negam seu uso.
Especialistas explicam que o efeito dos explosivos se espalha por uma grande área e que a prática mata muitas espécies à distância, como se tivessem sido eletrocutadas. Além disso, a pesca com explosivos mata também a vida marinha no leito do oceano, que serve de alimento para todo o ecossistema local.
Caso as suspeitas sejam comprovadas, os animais encontrados nas praias podem representar apenas a "ponta do iceberg".

Fonte: BBC

Mosquitos que transmitem malária são meio… zumbis

Eram seres normais e saudáveis que, depois de infectados por um vírus (ou poção, ou qualquer coisa – depende da história), se tornam máquinas de perseguir humanos, sedentos por seu líquido essencial —-> o sangue.
O que nem todo mundo sabe é que: isso já acontece na natureza. Só muda o ator no personagem do zumbi.
Cientistas descobriram que mosquistos infectados pelo parasita responsável pela malária ficam muito mais sensíveis ao cheiro humano. Ao invés de seguir normalmente sua vida procurando pelos vários sangues que gostam, eles procuram o nosso três vezes mais do que o normal. Citando a mim mesmo ali em cima: “se tornam máquinas de perseguir humanos, sedento por seu líquido essencial —-> o sangue.”
Essa descoberta talvez pareça pouca coisa, mas é mais um passo no entendimento da doença que, segundo a Organização Mundial da Saúde, atingiu 219 milhões de pessoas em 2010, matando 660 mil delas. 90% dessas mortes em continente africano.
Qualquer nova informação relacionada à malária é um grande passo!

Fonte: BBC

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sangue Humano!!

por Charles Flaminio Azambuja
 
O sangue humano tem em sua composição Plasma, Glóbulos Vermelhos, Glóbulos Brancos e Plaquetas. Tudo funciona como uma fábrica. Na Medula Óssea são produzidos os componentes Glóbulos Vermelhos, Glóbulos Brancos e Plaquetas, enquanto o Plasma, a parte líquida do sangue, é formada pela água que consumimos. E ela só consegue produzir tais células porque na sua constituição existe dois tipos de células-tronco": a mieloide e a linfoide.
O Glóbulo Vermelho, Hemácia ou Eritrócito, possuí em sua composição a Hemoglobina, e sua função é o transporte do oxigênio, que inspiramos, do pulmão para as outras partes do corpo e resgatar o dióxido de carbono,  até o pulmão para que seja expelido.

O Glóbulo Branco ou Leucócitos, são as chamadas células de defesa do organismo e sua função principal é a defesa. Podem ser divididos em neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos.
Plaquetas, são as células essencial para a coagulação do sangue.

E o próprio Plasma que é a parte líquida do sangue, que tem cor amarelada e serve para levar água e nutrientes para os tecidos do corpo. Cerca de 90% do plasma é água pura — onde se dissolvem substâncias como proteínas, sais minerais, hormônios e glicose. 
Médula óssea e produção do sangue. Imagem: THIAGO LYRA e ERIKA ONODERA.Versão original publicada  em Saúde
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/plano-de-aula-biologia-medula-ossea-712486.shtml
Cada célula possuí um ciclo de vida e estão sempre sendo renovadas e é na Medula Óssea que ocorre a produção das células novas, que atingem a corrente sanguínea e substituem as células velhas que são eliminadas pelo organismo.
Na maioria dos animais ocorre a presença de algum tipo de "sangue" e de um "sistema circulatório". Junto ao Sistema Circulatório existe o Sistema Linfático, que é um assunto para outra hora.


domingo, 19 de maio de 2013

Entenda como o corpo humano reage ao frio

A temperatura do ambiente é a mesma para todos. A do corpo também. Então por que sentimos frio de formas diferentes? Decifre os alertas do nosso organismo

Se todo mundo tem a mesma temperatura corporal, o que faz uma pessoa ser mais friorenta que a outra? E homens sentirem menos frio que as mulheres? E por que a gente treme quando sente frio? Como é de costume na natureza, nada é por acaso – todos esses efeitos têm uma razão de ser, uma justificativa biológica conhecida pelos cientistas.

Todo mundo já passou frio. Essa sensação é causada por sensores espalhados pelo nosso corpo – algumas pessoas têm mais que outras e a localização deles também varia. Quanto mais sensor, mais severa a percepção de frio, mais friorenta a pessoa. Se eles estiverem concentrados na orelha, é nesse ponto que a pessoa sofrerá mais, obviamente. Esses sensores servem só para o frio, ignorando completamente o calor.
Com pequenas variações, a sua temperatura corporal, a de um esquimó do Alasca e a de um beduíno na Jordânia será a mesma: 36,5ºC. Se passar de 42ºC ou baixar pra menos de 30ºC, você provavelmente está morrendo. A sensação de frio, portanto, é um alerta para que você fique em algum lugar nessa faixa.

A gente fica arrepiado por causa do músculo que cada pelo tem na superfície da pele. Com o frio, esse músculo se contrai e o pelo fica eriçado. Com todos os pelos arrepiados, forma-se uma camada de ar que preserva o calor bem junto à nossa pele.

Os músculos parecem ter um papel essencial nessa equação toda. O princípio básico é: quanto mais músculo, menos frio. Exatamente por isso que elas sofrem mais que eles nesse aspecto – em média, o corpo dos homens têm 45% de músculos, contra 25% das mulheres. Além disso, ser friorenta é um jeito de fazer com que elas fiquem mais precavidas em relação ao frio, protegendo um eventual feto das baixas temperaturas. Em relação ao queixo batendo e a tremedeira involuntária que sentimos durante uma rajada de vento gelado, isso é só um jeito do corpo se movimentar e, portanto, se aquecer. 
 
Fonte: http://revistagalileu.globo.com